Novo Rolex GMT Verde/ Preto

Markku escreveu:No nosso país vai ser conhecido por Táxi  

Nunogoncalves escreveu:
"Finalmente, deve ser notado que os relógios Rolex estão disponíveis exclusivamente nos retalhistas oficiais, que gerem independentemente a alocação de relógios aos clientes".

@Nunogoncalves, esta frase, que citas, quer dizer isso mesmo: dentro das escassas unidades que recebem são eles que decidem a quem vender, claro! Se mais tivessem, mais vendiam, mas ... não têm! Porque a Rolex não lhes dá mais! A culpa não é deles, de facto, mas a Rolex também não disse isso! 

lourenofre escreveu:Talvez não me tenha explicado bem. Não tenho dúvidas que estamos perante outro modelo impossível de comprar, e que muita gente o vai comprar e usar, exatamente porque não está a perder dinheiro com isso. 

O que me pergunto é se fosse retirado o fator valorização, será que teria assim tantos compradores?
Eu acho que o processo de compra destes modelos será feito mais pelo lado "OK, é um Rolex, não vou perder dinheiro se o comprar, antes pelo contrário!" do que "Que linda peça, adoro a sua estética, tanto me faz que diga Rolex ou outro nome qualquer". 

No final gostos são gostos, e eu pessoalmente não me vejo a usar isto pelo facto de a configuração à esquerda me fazer confusão.

@lourenofre, o que eu realmente não acredito é que alguém compre um Rolex de 10000 euros, que imediatamente vale 20 quando sai da loja, sem ser sensível ao fator marca e ao valor e exclusividade que ela representa! Se retirarmos o fator valorização, fica sempre a qualidade inquestionável! Que está na base dessa valorização e da exclusividade! Junta-se a pequena produção e a lei do mercado, e temos de novo a valorização! 

Mas olha que eu também não compraria este modelo, pela mesma razão que tu! 

Mais de 1 milhões de relógios por ano não é propriamente pequena produção, a procura é que é muita!

Eu sou muito chato, vou muitas vezes à Rolex, mais propriamente ao Marcolino, e faço muitas perguntas para tentar entender como é a alocação dos relógios.

Eles têm um limite de relógios por ano/por loja e estão limitados à quantidade de certos modelos.

O que me faz confusão na Rolex é que a sua aura de exclusividade alimenta um mercado paralelo que funciona à margem da marca e com lucros muito. superiores.
Por exemplo, creio que o submariner de aço (no date) tem um PVP recomendado de 8.650€. Quem tiver possibilidade financeira e não estiver para ficar em listas de espera, compra facilmente um por 17.000€. Para o comum dos mortais, pagar o dobro do que a marca pede parece ultrajante mas para muitos milhares de pessoas (só a China tem 10 milhões de milionários) dar 8000 ou 17000 é absolutamente indiferente.
O que ganha a Rolex com este sub-mundo? Pelo menos, podia aumentar imediatamente o preço em 50%, sem beliscar as vendas, mantendo listas de espera ridículas à mesma...

@pfad, esse submundo de que falas é todo um mercado, o mercado secundário, de relógios usados, que nos últimos anos tem conhecido um enorme crescimento e que tem revendedores conceituadíssimos e respeitados! E eu, pela minha parte, gostaria de comprar todos os meus futuros relógios nesse mercado, pois não sou grande adepto de relógios novos (há muito poucos modelos de relógios novos, de muito poucas marcas, que me seduzem). 

Ora, nesse mercado também existem Rolexes que, dada a brutal procura que têm - pois ninguém regula a oferta no mercado secundário - atingem esses preços! Lei do mercado!

A Rolex, a meu ver, vê com um "indiferente interesse" essa realidade! Só está atenta a quem os seus AD vendem, para evitar que esses AD entrem no mercado secundário especulativo, pois, se o fizerem, deixam de ser AD!  Ou seja, quem é revendedor Rolex tem de ser "tão exclusivo" como a marca que representa! O que se passa "fora de portas" não é com eles! 

@JPP , estou a falar de relógios novos ou, pelo menos, nunca usados. E não falo de falsificações
Por exemplo, a Chrono 24 está cheia deles.

pfad escreveu:@JPP , estou a falar de relógios novos ou, pelo menos, nunca usados. E não falo de falsificações
Por exemplo, a Chrono 24 está cheia deles.

Sim @pfad, eu também claro! 

A maioria de relógios "novos" vendidos no mercado secundário, foram usados, pelo menos, meia dúzia de vezes! Estou a excluir o greymarket, naturalmente, mas os Rolexes e outros de que estamos a falar também não chegam a ele (ao greymarket)!

adoro as cores, mas aquela data ali... parece que o relógio está virado ao contrário.
dito isto, vai ser daqueles que valorizará estupidamente!